Como tratar a artrose nos tornozelos?
A artrose é uma doença reumática muito comum em Portugal, estimando-se que atinge cerca de meio milhão de utentes. A doença é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos e afeta ambos os géneros, embora a partir dos 50 anos se verifique uma maior incidência em pacientes do sexo feminino. Cerca de 90% das pessoas com mais de 60 anos sofrem de artrose.
Os desportistas têm maior predisposição para desenvolver precocemente a doença. No caso da artrose nos tornozelos, as bailarinas são as que apresentam mais queixas.
Quem tem problemas de artrose necessita de acompanhamento médico, nomeadamente de fisioterapia, que será decisiva na manutenção da qualidade de vida do paciente. Portanto, o primeiro passo para enfrentar a doença passa pela procura de profissionais de saúde especializados.
Quais as causas da artrose nos tornozelos?
Esta doença é degenerativa e consiste na inflamação das articulações.
O tornozelo liga a tíbia, físsula e tálus, unindo a perna ao pé. A sua cartilagem possibilita o deslizamento dos ossos sem que exista grande atrito. Quando esta começa a desgastar-se, a fricção entre os ossos aumenta, havendo inflamação, acompanhada de dor e de incapacidade em movimentar o tornozelo.
Sintomas da doença
- Dor: O principal sintoma da artrose nos tornozelos é a dor. Sempre que há esforço físico, esta piora, bem como no final do dia e após longos períodos de paragem. À medida que a doença avança, a dor é mais intensa e torna-se incapacitante.
- Rigidez: A rigidez das articulações é outro dos sintomas, que se manifesta sobretudo ao acordar, devido às várias horas que o corpo passa inativo.
- Outros sintomas: Por outro lado, os doentes podem sentir o tornozelo inchado, quente e com menor mobilidade. Em fases mais avançadas verifica-se a deformação do membro.
Quais os fatores de risco?
Como já se referiu, a artrose é rara antes dos 40 anos, mas pode acontecer e afetar tanto crianças, como adolescentes ou jovens adultos. Mas, a partir dos 60 anos, esta doença verifica-se com regularidade, afetando particularmente os tornozelos.
Ao contrário do que se possa imaginar, o desgaste natural da articulação como consequência do envelhecimento não é o único fator de risco ou causa da doença.
Existem outras condicionantes, como:
- Idade;
- Obesidade;
- Vida sedentária ou profissões que obrigam a grande esforço das articulações;
- Praticar atividades desportivas de impacto elevado;
- Não sofrer de osteoporose (isto porque os ossos fortes aumentam o risco de fricção entre si);
- Ter doenças musculares ou deformidades no osso;
- Ter sofrido algum trauma nas articulações;
- Ter predisposição genética para a doença.
Além destes fatores, as mulheres têm até três vezes mais probabilidade de sofrerem de artrose do tornozelo.
Como tratar?
A artrose nos tornozelos é uma doença crónica, que assim que se manifesta vai-se agravando com a passagem do tempo.
Um dos truques para diminuir os sintomas associados à progressão da artrose consiste em manter-se ativo e procurar ajuda profissional, para receber o tratamento adequado. Este pode recorrer a terapias para controlo da dor, ao uso de medicação e até de cirurgia para corrigir a articulação. Entre os tratamentos recomendados estão:
- Osteopatia,
- Acupunctura,
- Ortopedia,
- Activator Method,
- Clínica Geral,
- Homeopatia,
- Fisioterapia,
- Massagens Terapêuticas.
O objetivo será sempre melhorar a qualidade de vida do paciente, aliviando a dor e o inchaço dos tornozelos.
Na Clínica dos Osso encontra o tratamento adequado para evitar o avanço da lesão e a atrofia dos músculos da articulação afetada, através do recurso a técnicas que melhorem a capacidade funcional dos tornozelos.