Os problemas e doenças mais comuns nas crianças e adolescentes
Para que o crescimento das crianças e jovens seja um período positivo, de alegrias e cheio de saúde, os pais devem estar atentos aos sinais que podem indiciar a existência de problemas nas crianças e nos adolescentes. Conheça algumas das patologias mais comuns nestas idades e qual a melhor forma de tratá-las.
Problemas de coluna nas crianças e na adolescência
É um dos problemas mais frequentes em crianças e jovens que têm tendência para adotar uma má postura, por exemplo enquanto brincam, estão sentadas ou entretidas com os telemóveis ou computadores.
Estes problemas aparecem nas crianças devido às brincadeiras, bem como ao crescimento do corpo, pelo que nem sempre apresentam um correto alinhamento da postura. Esse desalinhamento pode ter um grande impacto na saúde futura da coluna vertebral.
As patologias mais comuns na coluna são:
- A cifose (pode ser congénita ou provocada por más posturas)
- A lordose (menos frequente).
Estas dividem-se em:
- Hipercifose (as costas parecem uma corcunda);
- Hiperlordose lombar (quando inclina o rabo);
- Hiperlordose cervical (quando tem a cabeça inclinada para a frente);
- Escoliose (provoca o desvio na coluna para o lado).
Como prevenir problemas na coluna em crianças e adolescentes?
Para se evitar estes problemas nas crianças e durante a adolescência é essencial que sejam incentivados a adotarem uma postura correta. Frequentemente, as crianças e adolescentes desenvolvem uma má postura, tanto na escola como em casa. Enquanto estão sentadas têm tendência para curvar as costas, deixar os ombros caídos e entortar a cabeça.
Conheça algumas estratégias que são importantes para evitar futuras complicações:
- Sentar bem (a escolha das cadeiras e mesas deve ser adequada ao tamanho da criança);
- Peso da mochila equilibrado (nem sempre é fácil, mas é importante que a carga da mochila não ultrapasse os 10% do peso da criança e que seja usada corretamente, ou seja, com as duas alças nos ombros e ajustadas ao tamanho da criança);
- Limitar o tempo que passam ao computador e com videojogos;
- Promover o exercício físico (de preferência várias modalidades).
As alergias afetam as crianças desde cedo, em muitos casos manifestam-se quando ainda são bebés. Noutros casos podem aparecer mais tarde, durante o período da adolescência, no qual se verificam várias alterações hormonais.
Geralmente, as alergias manifestam-se quando há exposição às substâncias conhecidas por alérgenos, que são inofensivos para a maioria das pessoas, mas que noutras provocam uma reação de hipersensibilidade.
Onde se encontram os alérgenos?
- No pólen e no pó;
- No pelo dos animais;
- Nos ácaros;
- Nas substâncias químicas;
- Em determinados alimentos.
Se o seu filho tiver um dos seguintes sintomas consulte a Clínica dos Ossos para fazer um despiste de eventuais alergias:
- Dificuldade respiratória;
- Febre;
- Sintomas semelhantes aos de uma gripe;
- Cansaço;
- Dor de cabeça ou de barriga;
- Vómitos e diarreias.
Doenças de pele mais comuns nas crianças
A pele das crianças ainda tem uma imunidade reduzida e, como tal, está mais exposta às agressões externas. Como é mais fina, esta fica mais vulnerável a vírus e bactérias, pelo que todo o cuidado é pouco.
As doenças de pele mais comuns nos primeiros anos de vida são as seguintes:
-
Brotoeja
(caracterizada por pequenas manchas na pele e bolhas, que aparecem sobretudo no rosto, pescoço, peito, costas e coxas. Esta doença causa comichão e uma sensação de ardor);
-
Impetigo
(é uma infeção bacteriana, que surge com mais frequência no verão e é contagiosa);
-
Catapora
(também conhecida por varicela, esta doença manifesta-se através do aparecimento de erupções na pele e de febre);
-
Eczema
(é uma inflamação puriginosa da pele, que a deixa seca, com vermelhidão e causa comichão).
Estas patologias não costumam ser consideradas perigosas, mas quando se trata de crianças lembre-se que elas podem ignorar os sintomas. É importante estar atento aos primeiros sinais para identificar possíveis doenças e tratá-las antes que evoluam para estágios mais avançados, que impliquem tratamentos mais complexos e prolongados. Tudo para que a pele se desenvolva o mais saudável possível.
Acne juvenil
É um dos problemas na adolescência mais frequentes nesta fase da vida. O acne manifesta-se no período de transição da infância para a idade adulta e estima-se que atinge cerca de 80% dos jovens na puberdade.
O acne juvenil é um problema de pele que afeta sobretudo o rosto e, em muitos casos, também as costas. Pode ter o aspeto de pontos vermelhos ou brancos e a sua dimensão varia em cada adolescente.
Esta patologia desenvolve-se devido ao aumento de oleosidade na pele, o que provoca a obstrução dos poros e o aparecimento das borbulhas.
A solução para este problema da adolescência passa por consultar um dermatologista, que irá avaliar a dimensão do acne e indicar o tratamento e produtos adequados para a patologia.
Obesidade na infância e na adolescência
São frequentes as notícias que alertam para um aumento dos casos de obesidade entre as crianças e os adolescentes. O excesso de peso está relacionado com uma alimentação inadequada e uma vida sedentária.
Este problema é comum tanto nas crianças como nos adolescentes. É considerado um distúrbio que pode resultar das seguintes causas:
- Hereditárias;
- Psicológicas;
- Falta de exercício físico;
- Hábitos alimentares;
- Endócrinas (casos raros).
Quais os riscos associados à obesidade juvenil?
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Alterações cardíacas;
- Problemas psicológicos e baixa autoestima;
- Dificuldade de socialização (pouca aceitação entre os seus pares).
Conselhos para reduzir a obesidade entre as crianças e adolescentes:
- Rotina de horários;
- Reeducação alimentar para toda a família;
- Prática de exercício físico;
- Acompanhamento por profissionais de saúde, nomeadamente nutricionistas e psicólogos.
Ansiedade na adolescência
Quando termina a infância e se começa a entrar na adolescência, a ansiedade é uma das patologias mais sentidas pelos jovens e que se não for acompanhada por profissionais de saúde pode afetar a qualidade de vida ao longo da idade adulta.
Os problemas de ansiedade na adolescência são comuns, uma vez que é um período de muitas alterações, emocionais e físicas, que conduzem ao aparecimento de medos, inseguranças e desajustamento face ao meio em que o jovem está inserido.
Porque deve tratar os distúrbios de ansiedade na adolescência?
Em primeiro lugar, para propiciar uma melhor qualidade de vida ao adolescente. Em segundo, para evitar que os sintomas perdurem a longo prazo. A ansiedade na adolescência pode provocar:
- Dificuldades de concentração e de memória;
- Insucesso escolar;
- Isolamento e fobia social;
- Stress.
Para lidar com esta situação é aconselhável recorrer a profissionais de saúde, cuja experiência vai ajudar o adolescente a ultrapassar os medos típicos da idade.
Depressão nos adolescentes
Os pais devem estar atentos aos primeiros sinais de depressão nos adolescentes para evitar que estes entrem num estado depressivo, com consequências imprevisíveis, que tanto podem ser físicas como funcionais e emocionais.
A espiral de mudanças na adolescência pode colocar os jovens perante situações de grande pressão, com as quais não são capazes de lidar. Se o seu filho está desinteressado por tudo o que o rodeia ou mostra uma tristeza profunda é conveniente estar alerta e procurar ajuda profissional, pois pode estar perante uma depressão.
Quais as causas da depressão na adolescência?
- O problema afeta mais as raparigas;
- Sofrer de obesidade, anorexia ou bulimia;
- Ser vítima de bullying ou ter baixa autoestima;
- Ter problemas de relacionamento;
- Ter problemas de saúde;
- Ter problemas com drogas ou álcool;
- Ter uma orientação sexual diferente;
- Ter problemas familiares (por exemplo, os pais divorciaram-se recentemente, tem familiares com problemas de depressão, passou por um evento traumático, etc.);
Como identificar os sintomas de depressão na adolescência?
- Alterações de humor, passando da irritabilidade a ataques de choro sem razão aparente;
- Desinteresse por qualquer tipo de atividade ou de relacionamento (com a família e amigos);
- Dificuldades de concentração e de tomada de decisões;
- Diminuição do rendimento escolar;
- Dormir em excesso ou ter insónias;
- Perda ou excesso de apetite;
- Pouco interesse pela aparência física;
- Automutilação;
- Comportamentos de risco;
- Sentimentos de culpa, de inutilidade e pensamentos frequentes sobre a morte;
- Hipersensibilidade em relação ao comportamento dos outros.
Perante a manifestação de um ou mais comportamentos de risco, os pais devem conversar com o adolescente e despistar problemas de depressão na adolescência, através da consulta de profissionais de saúde especializados nesta área.
Problemas com birras e comportamentos agressivos
Se tem filhos com idades entre os 18 meses e os 5 anos é melhor estar preparado. É nesta fase do crescimento que surgem comportamentos mais difíceis de controlar e, sobretudo, as birras. Estas manifestações da personalidade da criança fazem parte do seu crescimento e devem ser encaradas como normais, típicas da evolução saudável do seu filho.
Se as birras forem muito frequentes e a criança apresentar comportamentos agressivos, talvez seja aconselhável avaliar os motivos por detrás dessas atitudes. A comunicação entre a criança e os pais é essencial. Na Clínica dos Ossos encontra profissionais especializados nestes casos, que vão auxiliar os progenitores no desenvolvimento de técnicas de comunicação com a criança.
Como se manifestam as birras?
Tratam-se de comportamentos típicos de quem está a explorar o mundo pela primeira vez e a testar as regras dos pais, debatendo-se com as suas próprias oscilações de humor.
A criança está a fazer uma birra quando:
- Grita;
- Fica ruborizada;
- O ritmo da respiração e cardíaco aumenta;
- Deita-se no chão;
- Atira objetos;
- Arranha ou morde (em alguns casos).
Agressividade na adolescência
Com a entrada na adolescência, as birras adquirem uma outra forma, mas a vontade de testar as regras dos pais e explorar o mundo mantém-se. É também na adolescência que se verificam com maior frequência atitudes agressivas.
Os motivos que levam a estes comportamentos devem ser identificados o quanto antes, para sejam resolvidos e assim se evitem problemas futuros, que na idade adulta podem ser responsáveis por dificuldades profissionais, familiares e nas amizades.
Estas atitudes podem resultar de sentimentos de angústia ou frustração com os amigos, o dia-a-dia na escola ou o ambiente familiar. Para ajudar o adolescente a controlar os seus impulsos agressivos recorra à ajuda de um especialista.
As principais dificuldades de aprendizagem
Quando a criança está prestes a iniciar a escola, os pais começam a estar mais atentos à evolução da aprendizagem e às suas capacidades cognitivas. Se na idade do pré-escolar notar que a criança demonstra dificuldade em aprender e acompanhar os seus pares é importante detetar a causa, para que o seu futuro rendimento escolar não fique comprometido.
As principais dificuldades de aprendizagem não estão necessariamente relacionadas com um nível cognitivo inferior. Simplesmente, a criança pode não conseguir processar a informação e desenvolvê-la.
Como detetar os primeiros sinais?
- Dificuldade em compreender as tarefas que lhe são atribuídas e seguir instruções;
- Dificuldades na escola: na leitura, na escrita, na soletração e na matemática, entre outras matérias;
- Dificuldade em recordar-se do que lhe é dito;
- Dificuldades em distinguir a esquerda da direita, o conceito de tempo e coordenação motora (sobretudo em atividades do dia-a-dia ou desportivas);
- Tendência para escrever ao contrário;
- Comportamentos de irritação ou euforia.
Estas dificuldades de aprendizagem podem igualmente manifestar-se na adolescência ou perdurarem até este período, caso a criança não tenha o devido acompanhamento especializado.
Falta de concentração nas crianças e adolescentes
Segundo uma pesquisa da Oxford, 7 em 10 crianças têm problemas de concentração. Regra geral, esta patologia surge associada à Perturbação de Hiperatividade com Déficit de Atenção.
Na prática, a falta de concentração consiste na dificuldade em seguir as tarefas indicadas pelos professores na escola e em desenvolver laços de amizade com as outras crianças. A patologia pode estar relacionada com questões emocionais e caracteriza-se por um comportamento de inércia e dificuldade em captar a atenção da criança para uma tarefa específica. O ambiente envolvente influencia igualmente a sua capacidade de concentração.
Mas, desengane-se se pensa que só as crianças sofrem de falta de concentração. Estes problemas na adolescência também são frequentes, mas por outros motivos.
Existem cinco motivos responsáveis por dispersar as atenções neste período:
- Cansaço (o adolescente dorme menos tempo e o corpo ressente-se);
- Ansiedade (a escola pode originar maior stress);
- Emoções (na adolescência aparecem os amores e desamores, que são fonte de desconcentração);
- Cuidados com o corpo (as dietas podem interferir na capacidade de concentração);
- Falta de motivação e interesse pela escola.
Na Clínica dos Ossos encontra uma equipa dedicada, atenta às necessidades do jovem e pronta a desenvolver um programa adequado às especificidades da idade.
Principais problemas de socialização
O desenvolvimento emocional da criança nem sempre é um processo fácil. Os três primeiros anos de vida são de amadurecimento de uma série de competências, incluindo as sociais, e é nesta fase que os mais pequenos podem desenvolver problemas de socialização e isolamento.
Fique atento aos sinais:
- A criança resiste ao toque;
- Mostra-se demasiado dependente;
- Apresenta indiferença, desinteresse e não manifesta os seus sentimentos.
Este problema manifesta-se também na adolescência, em que todas as alterações decorrentes desta fase da vida contribuem para um afastamento social, sobretudo da família.
Para incentivar a capacidade de socialização do adolescente pode seguir estas recomendações:
- Limite o tempo que o adolescente passa em frente da televisão ou do computador;
- Encoraje-o a falar com outras pessoas e a manter o contacto visual durante as conversas, como forma de se mostrar atento ao tema;
- Incentive-o a sair e a conviver com amigos e outros jovens da mesma idade;
- Sugira que se inscreva em atividades extracurriculares;
- Estimule a sua independência;
- Converse com o adolescente, pergunte como correu o dia e aborde assuntos do interesse dele.
Na Clínica dos Ossos pode encontrar o aconselhamento necessário para definir um padrão para os problemas de socialização ou isolamento do seu filho e assim iniciar o tratamento.
Dores de crescimento nas crianças e adolescentes
A dor músculo-esquelética em crianças e adolescentes se manifesta por episódios de dor em pernas, braços, coluna e/ou pescoço provenientes de músculos, articulações e até mesmo de ossos. Estas crises dolorosas podem acontecer de maneira eventual, repetitiva, de curta duração ou ocorrer por vários meses ou anos.
Estima-se que as doenças reumáticas durante a infância afetam cerca de 25% das crianças. As dores nas pernas são as queixas mais comuns e costumam ser apelidadas de dores de crescimento. No entanto, estas podem queixar-se também de dores nos braços, na coluna e no pescoço. Estas crises dolorosas podem ocorrer apenas durante alguns meses ou prolongar-se até à adolescência.
Este problema manifesta-se por uma dor bilateral, intensa, que pode ser esporádica ou diária e ocorre sobretudo no final do dia ou à noite.
As dores músculo-esqueléticas são sentidas por crianças e adolescentes.
Quais os sintomas das dores de crescimento?
Não existe um sinal físico visível como a inflamação da perna, por exemplo. As dores de crescimento afetam tanto rapazes, como raparigas e, apesar de serem frequentes na infância, podem aparecer na adolescência, altura em que os jovens se queixam de dores nos músculos e nas articulações. Isto acontece porque com o crescimento, por vezes muito rápido e repentino, perde-se massa muscular e as articulações ficam mais frágeis.
Porque acontecem?
As dores de crescimento não têm uma causa conhecida. Aliás, não existe sequer um consenso quanto à relação entre o crescimento rápido e as dores nos membros inferiores durante esse período.
Embora não exista uma explicação concreta, se a criança sente dor deve ter acompanhamento nesta fase. Consulte a Clínica dos Ossos e descubra como pode atenuar as dores de crescimento do seu filho.
Enurese noturna nas crianças
O seu filho tem mais de 5 anos e perde com frequência urina durante a noite? Isso pode significar que sofre de enurese noturna. É considerada uma disfunção quando ocorre no mínimo duas vezes por semana, durante 3 meses consecutivos.
Nas crianças, este problema consiste na perda involuntária de urina, que não está relacionada nem com a falta de controlo da bexiga devido a doença neurológica, nem com patologias no trato urinário ou ataque epilético. Tanto ocorre de dia como de noite e, como é natural, tem um grande impacto no dia-a-dia da criança.
Quais as causas da enurese noturna?
O aparecimento de enurese noturna nas crianças deve-se a vários fatores. Estes são os principais que contribuem para o desenvolvimento desta patologia:
- Têm predisposição genética;
- Têm problemas ao nível do sono;
- Vivem situações de stress;
- Têm problemas familiares.
Estima-se que cerca de 21% das crianças que estão em idade pré-escolar têm enurese noturna. Na Clínica dos Ossos encontra o acompanhamento e tratamento adequado para que o seu filho ultrapasse esta situação.
Pesadelos e terrores noturnos nas crianças
Na infância o sono sofre muitas perturbações. Sonhos, pesadelos, insónias, sonambulismo e terrores noturnos são frequentes. Embora passem com a idade, os problemas do sono nas crianças podem exigir muita atenção e acompanhamento.
Qual a diferença entre pesadelos e terrores noturnos?
Os primeiros anos são marcados pelos terrores noturnos, em que a criança grita e está muito agitada, apesar de se manter a dormir. Já os pesadelos são mais assustadores para os pequenos, que acordam com medo. Estes ocorrem na fase REM do sono, que acontece quatro a cinco vezes por noite.
O que fazer quando a criança tem terrores noturnos?
Os progenitores podem reencaminhá-la durante o episódio, contando uma história, de forma tranquila, numa tentativa de conduzir o sonho para um final feliz.
Problemas digestivos nas crianças e adolescentes
A infância e a adolescência são marcadas por alguns problemas digestivos. Mesmo com uma alimentação adequada, a criança tem muitas vezes dificuldade em digerir as refeições. Já o adolescente começa a alterar a sua alimentação, optando por produtos menos saudáveis. Além disso, com as rotinas e o stress da escola o jovem tem maior tendência para fazer refeições muito rápidas e desequilibradas.
Como identificar?
- Azia;
- Flatulência;
- Sensação de estômago cheio;
- Sonolência.
Em situações normais, a má digestão pode ser facilmente evitada.
Para prevenir, basta seguir alguns conselhos:
- Triturar bem a comida;
- Aconselhar a criança e o adolescente a não comerem demasiado depressa;
- Ingerir quantidades equilibradas de alimentos;
- Prevenir a adoção de uma má postura à mesa;
- Não abusar dos líquidos às refeições e evitar muitas horas sem comer.
Intolerâncias alimentares nas crianças
Por vezes, as queixas de má digestão estão relacionadas com a intolerância alimentar a algum produto. Quando o organismo da criança não tolera determinado alimento, este tem dificuldade em digeri-lo e pode desencadear uma reação alérgica.
As alergias alimentares resultam da intolerância alimentar, nomeadamente a proteínas. A criança terá que fazer testes para se identificar o alimento responsável pela intolerância, de forma a eliminá-lo da dieta. Na Clínica dos Ossos pode despistar todo o tipo de intolerâncias alimentares.
Como reconhecer uma intolerância alimentar?
A reação alérgica é visível através de:
- Problemas digestivos;
- Intestino inflamado;
- Problemas de pele.
As principais intolerâncias alimentares são:
- À lactose;
- Ao glúten;
- Aos aditivos alimentares;
- A alimentos, como o vinho, o queijo ou o chocolate.
Problemas com torcicolos
O torcicolo é uma contratura muscular na região do pescoço, que causa dor na zona afetada e, por isso, limita os movimentos da cabeça e afeta tanto crianças, como adolescentes.
Apesar de ser limitante, doloroso e muito desconfortável, os mais pequenos têm dificuldade em repousar e assim recuperar destas entorses. Além disso, quando as crianças têm um torcicolo, o indicado será avaliar os sintomas para garantir que não existe outra patologia associada, ou se desenvolva algo mais grave.
Já os mais crescidos, fruto da má postura adotada na escola e do tempo que passam no computador (ou com outras tecnologias), queixam-se com frequência de torcicolos.
Quais as causas?
Nas crianças o torcicolo pode resultar de uma meningite ou doenças de risco, como a doença meningocócica, a gripe, a pancreatite, o cancro, a artrite reumatoide e a fibromialgia. Daí ser necessário agendar uma consulta médica logo que possível.
No caso dos adolescentes, na maioria das situações, o torcicolo está relacionado com alguma lesão ou trauma resultante de quedas, da prática desportiva ou de má postura.
Exercícios e massagens podem ajudar a resolver o problema, mas sempre com indicação de um profissional de saúde.
Escoliose no adolescente
A escoliose é mais frequente nas mulheres e é um dos desvios mais comuns da coluna. Esta doença consiste numa assimetria ao nível dos ombros ou quadris, na coluna vertebral anormalmente encurvada para o lado ou na sensação de fadiga na coluna após longos períodos de pé ou sentado. Estima-se que a patologia atinge cerca de 3% da população e é geralmente detetada na adolescência, embora em alguns casos os sintomas comecem a ser notórios na infância.
A causa da escoliose pode ser:
- Congénita (desde o nascimento);
- Sindrómica (associada a outras doenças);
- Idiopática (maioria dos casos).
A escoliose idiopática aparece especialmente na adolescência, uma vez que o rápido crescimento do corpo eleva o risco de progressão da curva da coluna.
Como atuar perante a escoliose no adolescente?
Quando a escoliose é progressiva, o primeiro tratamento passa pelo uso de um colete ortopédico. Se a patologia for diagnosticada numa fase mais avançada pode ser necessário recorrer a cirurgia. Tratando-se de adolescentes, na necessidade de fazer a cirurgia há que esperar que os ossos parem de crescer.
Durante todo esse período, e mesmo após o tratamento, a escoliose deve ser observada regularmente. É ainda aconselhável o acompanhamento psicológico do adolescente, pois trata-se de um problema estigmatizante.
É importante que os pais estejam atentos aos primeiros sinais de mudança de comportamento dos filhos, pois podem indiciar que está com algum problema de saúde. É conveniente que consultem um profissional de saúde regularmente, bem como sempre que suspeitem que algo não está bem com a criança ou com o adolescente, de forma a detetar precocemente os problemas que afetam os jovens ao longo do seu crescimento.
Na Clínica dos Ossos tem esse acompanhamento especializado e uma equipa pronta a atuar sempre que os mais novos não estejam na sua melhor forma física ou emocional.